quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Reporter de "O Imparcila" sobre o livro A Verdade que Liberta

Confesso que, ao ler este livro, um filme passou em minha memória. Embora tenha tido um pouco mais de sorte, temos algo em comum: lembranças de um tempo em que, em vez de sermos crianças, tivemos que passar por situações (tristes), mas que nos fizeram crescer e entender que, continuará a julgar e condenar alguém, aquele que não conhece a história do outro.
Infância difícil, reprimida, aperto no peito e uma sensação terrível de solidão! Tudo isso eu vivi. Assim como para você, querido Itamar, são poucas as lembranças que tenho do tempo em que morei com meus pais! Ele nos abandonou muito cedo! Sinto saudades! Saudades de algo que sequer me lembro direito!
Também fui interna de um lar para meninas: Casa das Crianças! Ali vivi por alguns anos com a minha irmã. Era
tudo maravilhoso, tínhamos estudo, cama quente, uma alimentação rica e muito carinho das freiras que cuidavam de nós, dos demais funcionários e dos casais que nos visitavam aos domingos. Mas doía muito saber que em casa minha mãezinha e meu irmão muitas vezes não tinham nada para comer. Então chorava escondida e conversava com Jesus à minha maneira.
Hoje, somos vencedores, amigo querido! Verdadeiramente livres!
Oslaine Silva, repórter do jornal
O Imparcial, de Presidente Prudente.

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