terça-feira, 9 de abril de 2013

Projetos literários são sempre bem-vindos, em qualquer época

Primeira biblioteca do Betesda   

O Brasil ainda enfrenta, infelizmente, um sério problema relacionado ao acesso à cultura. Além da falta de costume ou gosto pela leitura dos brasileiros, centenas de cidades no País não possuem, sequer, uma biblioteca pública. Porém, muito mais que espaço, as pessoas precisam também de incentivos. Ações que tornem o hábito de ler algo realmente prazeroso e não só uma obrigação.
Conforme matéria publicada hoje em O Imparcial, o projeto de extensão “Leitura Campeã”, realizado há dois anos em Presidente Prudente, dá agora mais um importante passo, com a implantação de uma biblioteca comunitária no Pronto Atendimento 24 Horas, do conjunto habitacional Ana Jacinta.
A primeira unidade, instalada na Associação Betesda, no Jardim Brasília, foi transferida para o bairro Ana Jacinta e conta atualmente com 3,5 mil livros, revistas e gibis, recebidos por meio de doações. A segunda, no templo da Nova Jerusalém, no Jardim Paulista, possui 500 volumes.
A ação, que surgiu através de uma iniciativa do então aluno do curso de Pedagogia da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), que agora faz pós-graduação em Gestão Educacional, Itamar Xavier de Camargo, com certeza beneficiará em breve os usuários da unidade de saúde, proporcionando cultura a quem espera por atendimento. A ideia é que, a partir desta, outros postos municipais também sejam contemplados com o projeto.
O livro é de fundamental importância para o desenvolvimento das sociedades e para o crescimento intelectual do indivíduo. Permite ao ser humano registrar fatos importantes da história e repassá-los às futuras gerações. A leitura dessas obras nas unidades de saúde, além de distrair quem espera um bom tempo para ser consultado, deve fazer com que as pessoas soltem a imaginação, estimulando a criatividade e facilitando a escrita. Pode ainda melhorar a comunicação, ampliar os conhecimentos gerais e promover o senso crítico.
O essencial é que todos colaborem com o projeto, não só ajudando a divulgar, mas também participando das campanhas que são feitas, visando aumentar e renovar o acervo das bibliotecas. Os pontos para doações são vários. Basta que o interessado se informe, para contribuir.
Muitos em casa têm livros, que nunca foram lidos ou que estão encostados em algum canto, sem nenhuma utilidade. Porém, o que para alguns pode não ter nenhuma serventia, para outros, tende a ser uma grande fonte de conhecimento. Com um pouco de boa vontade, um pequeno espaço e a colaboração da população, teremos uma País mais rico, pelo menos na área da cultura.

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